sexta-feira, 16 de maio de 2008

A história se repete?

Titulo: A história se repete?
Autor: Angela Pimenta
Veículo: revista exame
Data: 01/05/2008
www.portal.exame.com

A história se repete?
01.05.2008
Assim como ocorreu nos anos 70, a disparada dos preços do petróleo e dos alimentos volta a impulsionar a inflação mundial. A boa notícia é que os países estão hoje mais preparados para enfrentar o problema



Em janeiro, uma multidão enfurecida tomou as ruas da Cidade do México para protestar contra o preço de um alimento básico, a tortilla, que subiu 400% no último ano no país. Panelaços semelhantes vêm pipocando por todo o mundo -- da Indonésia ao Haiti, do Paquistão à África do Sul. Na Argentina, diante de baixos estoques de trigo, o governo proibiu a exportação do produto. Até no Brasil, país conhecido como um dos principais celeiros do mundo, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, ameaçou seguir o exemplo argentino para tentar conter a escalada do preço do arroz. Segundo a Organização das Nações Unidas, nos últimos três anos o preço dos principais alimentos subiu 83% globalmente. Só no último ano, a cotação do petróleo, que influencia toda a economia mundial, quase dobrou. "Chegamos a um ponto em que temos de voltar a nos preocupar com a inflação", disse recentemente Paul Volcker


Analise Crítica:
A tarefa de controlar a inflação não será simples, pois em tempos de globalização a luta contra a alta de preços, mobiliza um vasto público.
Porém perguntamos que fatores poderiam gerar está crise?. A disparada do preço do petróleo devido a demanda global, a crise econômica americana ,o aumento do consumo de alimentos , o uso de grãos para produzir biocombustíveis na Europa e EUA.
No Brasil, o crescimento dos gastos do governo e expansão do consumo.
Este problema inflacionário mundial deriva de uma boa notícia; há mais gente consumindo, que para as empresas é uma ótima notícia pois os seus lucros também tendem a aumentar. Para que haja um aumento na demanda , torna-se necessário a valorização da renda.
Porém as empresa podem ser afetadas, diante da globalização, aonde a crise mundial pode aumentar a inflação, e se isto vier acontecer ,vai abalar a economia do país e diminuir o crescimento econômico.

sábado, 3 de maio de 2008

O MST contra o desenvolvimento


Impulsionados por dinheiro público, pela tolerância das autoridades e pela passividade da Justiça, os sem terra ameaçam empresas e investimentos que geram emprego e qualidade de vida.




Por Otávio Costa e Sergio Pandellas

Revista Isto é

Edição 2005 de 09-04-2008

www.istoe.com.br






O MST quer dar demonstrações de que está forte , no momento em que suas bandeiras originais se tornam mais fracas.O Brasil está inserido na economia Global,tendo o agronegócio como o principal fator de emprego no campo,e neste momento está unindo esforços e recursos para ingressar num ciclo sustentado de desenvolvimento, que garante o superávit da balança comercial, assegurando a estabilidade, mesmo diante da crise americana.

Existe uma vísivel demonstração de insegurança,devido aos embates com o MST, por parte dos empresários.O presidente da Federação das Industrias do Estado do Pará(Fiepa), José Conrado Santos já afirmou que estamos perdendo investidores por causa do MST, e que os gastos com segurança necessitam ser consideráveis e mesmo assim nem sempre é possível se prevenir das ações do movimento.
As entidades empresariais estão preocupadas com a postura do governo federal, que tem se mostrado tolerante e passivo diante de tais fatos.
A Industria Biológica e Farmacêutica da Amazônia S/A (Ibifam) foi uma das vítimas do MST, no final de 2006 recorreu à falência; porém no início deste ano um grupo de empresários a compraram e passaram a injetar dinheiro para restabelecer a saúde financeira.Localizada a menos de 20 Km do centro de Belém, era considerada muito bem localizada. No último mês, apesar dos gastos em vigilância, a empresa teve sua propriedade invadida pelo MST.

Houve reintegração de posse autorizada pela Justiça, porém os integrantes do movimento continuam lá; e isto já deixa alguns empresários que acreditavam na recuperação da Ibifam com sensação de ter jogado dinheiro pelo ralo.

Outra vítima é a Vale, no Pará e no Maranhão, cujos empresários estão se sentindo ameaçados, pois fizeram esforços muito grandes para atrair novos investimentos para a região; até mesmo o projeto de construir uma siderúrgica no Pará, anteriormente acertado com o governo local, corre o risco de ser suspenso devido a ação do movimento dos sem terra.

A Vale tem uma participação efetiva na economia do Brasil, a mesma poosuía em 1997, quando ainda era estatal, 11 mil pessoas empregadas no Brasil, hoje são 150 mil empregos no mundo, sendo 60 mil desse no Brasil. A empresa Valia US$9,2 bilhões em 1997 e hoje vale US$151,7 bilhões.

Em março, a invasão da ferrrovia que liga Vitória a Minas em Resplendor(MG), 300 mil toneldas de minério deixaram de ser transportados e 2,5mil pessoas não foram atendidas pelos trens.

A Estrada de Ferro Carajás também invadida em outubro de 2007 deixou de transportar 350 mil toneladas de minério e em setembro novamente mais 300 mil toneladas .

Em março houve uma invasão dos laboratórios da Aracruz Celulose no Rio Grande do Sul, houve perda de matérial genéticos coletados em 15 anos.

Atualmente o MST não pode mais promover invasão contra a Vale, pois foi concedida pela Justiça, através de liminar, que proíbe o MST e seu principal dirigente de qualquer ação contra a Vale,sob pena de pagar 5 mil ao dia.




Análise crítica



O autor desta matéria buscou expor este assunto, tão interessante e preocupante de uma maneira contemplativa,crítica e convergente em relação a outras matérias sobre este tema, que é de suma importância neste momento que o Brasil está vivênciando, um momento de estabilidade na econômia , garantindo um superávit da balança comercial,apesar da crise americana.

O MST tem se manifestado contra a Globalização, ao neoliberalismo e as privatizações, que nada tem a ver com sua luta original,que é a reforma agrária. Há algum tempo já podemos observar que suas ocupações não estão sendo mais em áreas improdutivas; transformando num movimento puramente político e que infelizmente está causando prejuízo ao Brasil, e também está gerando intranquilidade interna e descrédito externo.

Suas crescentes invasões em propriedades de empresas que são geradoras de grande número de empregos, como a Vale, está deixando o Brasil em situação de dúvidas diante dos investidores, pois há necessidade de se investir valores consideráveis em segurança.

O posicionamento do Governo Federal , que está sendo passivo e tolerante, também está deixando os empresários investidores preocupados; eles esperavam uma postura firme,neste momento.

Para o administrador, tudo que diz respeito à economia é extremamente importante,pois o grande desafio de uma gestão é promover o crescimento econômico da organização, de maneira eficiente e eficaz. Manter a economia estável no Brasil, tem influência para todos os gestores,que buscam sempre alcançar melhores resultados em suas organizações; e a globalização sempre traz mudanças interessantes e oportunas; havendo uma necessidade constante de se acompanhar se adequar à demanda e aos desafios do mundo atual.

Muito se perdeu devido às atuações do MST, fato que nos faz atentar para a atuação do Estado neste momento,que está lançando mão de dinheiro público junto ao MST.